Fractais, jornalismo e outras nóias
Nasceu, viveu, procriou – ou não – e morreu. Teve trinta amantes, quinze filhos reconhecidos legalmente e tantos outros bastardos. Foi molestado, daí ter feito o que fez. Cuspiram-lhe na cara, daí ter dado o troco na hora certa.
Do ano um ao último suspiro; do primeiro gozo, da primeira puta à luta contra o vício – pelo menos é o que almejam abarcar onze entre dez projetos biográficos.
Do ano um ao último suspiro; do primeiro gozo, da primeira puta à luta contra o vício – pelo menos é o que almejam abarcar onze entre dez projetos biográficos.
“Na verdade, a biografia que vende é uma biografia do tipo linear, baseada naquilo que o Pierre Bourdieu chamou de ilusão biográfica. A ilusão de conseguir apreender a história de uma vida com causa e conseqüência, com começo meio e fim.” E, todos sabemos, nem sempre as coisas acontecem assim, com data marcada e set de filmagens à guarda dos grandes acontecimentos de nossas vidas. Nossas bestas vidas.
Mas, afinal, por que gostamos tanto de biografias? Por que nos esbaldamos lendo sobre a vida e/ou obra de gente que só ouvimos falar – às vezes muito bem, outras nem tanto. Por fim, e mais espantosamente ainda, o que têm em comum a Física Quântica e a forma do relato biográfico?
Resposta à última pergunta: muita coisa.
Quanto às demais, dêem um clique aqui e leiam a entrevista concedida a Tiago Coutinho por Felipe Pena, jornalista e professor adjunto da Universidade Federal Fluminense (UFF).
3 Comentários
Ei... pra entrar no Diário do Nordeste precisa de senha...
verdade: tem que fazer a droga de um cadastro. mas acho que não demora tanto assim e, além disso, a entrevista vale o tempo perdido...
Por favor,como faço pra acessar essa entrevista do Pena.(URGENTE)
ONDE FAÇO ESSE CADASTRO?
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